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Filósofos & Poetas

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

“ O jovem e as estrelas do mar ”

Numa praia tranqüila, junto a uma colônia de pescadores, morava um escritor. Todas as manhãs, ele ficava passeando pela praia, olhando as ondas. Assim, ele se inspirava e à tarde ficava em casa escrevendo...
Um dia, caminhando pela areia, ele viu um velho que parecia dançar. Chegou mais perto e viu que era um jovem, pegando na areia as estrelas do mar, uma por uma e jogando de volta ao oceano,
E aí? – disse o jovem num sorriso, sem parar o que fazia.
- Por que você está fazendo isso? Perguntou-lhe o escritor, curioso.
- Não vê que a maré baixou e o sol está brilhando forte? Se essas estrelas ficarem aqui na areia vão secar no sol e morrer!
O escritor até que achou bonita a intenção do garoto, mas deu um sorriso e comentou:
- Só que existem milhares de quilômetros de praia por esse mundo afora, meu caro. Centenas de milhares de estrelas-do-mar devem estar espalhadas por todas essas praias, trazidas pelas ondas. Você aqui, jogando umas poucas de volta ao oceano, que diferença faz?... O jovem olhou para o escritor, pegou mais uma estrela na areia, jogou na água do mar, voltou a olhar para ele e disse:
- Pra essa, eu fiz diferença.
Naquela tarde, o escritor não conseguiu escrever. À noite, mal conseguiu dormir. De manhãzinha, bem cedo foi para a praia.
O jovem pegava as primeiras ondas do dia com sua prancha e logo veio também para a areia. Juntos com o sol, ainda manso e começando a subir, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
“ Você deve fazer diferença na vida. Passar pela vida e viver. Participar da Criação e contribuir com alguma coisa.”
Para fazer diferença no mundo, você não precisa ser um líder político, um gênio da ciência ou uma super estrela. Cada um no seu campo, tem seu modo de criar e atuar positivamente na vida. Não copie o jeito do outro, e não faça aquilo que os outros querem que você faça: você precisa atuar com o seu próprio jeito, o seu talento, acreditar e gostar realmente do que faz...
Afinal você é imagem e semelhança de DEUS e veio ao mundo para viver de forma especial e levar a sua mensagem ás outras pessoas...

sábado, 22 de agosto de 2009

Pássaro

Invejo o pássaro que habita em mim:
É erudito e espontâneo,
De improviso cria versos
E os declama.

Como poeta voa;
Enquanto voa, enamora-se canta e ama.

Eu os imito:
A espontaneidade dos versos
A cadência sonora;
Entretanto,
Pássaro-poeta,
Em pensamento voa tal flecha,
Fere-se n’alma, e chora.

Mais versos em http://sites.google.com/site/solpoesiador
Conheça também dojacuri

domingo, 16 de agosto de 2009

A Internet vai mudar!

O IPv6 _ nova geração do Protocolo Internet.

A Internet vai mudar, você sabia?
Já está, a todo vapor o Ipv6, a nova geração de Protocolo IP.
Ele já vem sendo utilizado há algum tempo e a solução para o problema de falta de endereçamento para conexão de rede. Com o Ipv6 a Internet vai ficar muito mais veloz e segura. A implantação do Ipv6 deve ser acelerada por ele ser uma solução eficiente e mais que necessária. Esse recurso é imprescindível para a continuidade do crescimento e da evolução da Internet.
O IPv6 traz para a Internet um espaço de endereçamento infinitamente mais abrangente do que o atual Ipv4 usado desde a expansão da Internet na década de 90. Agora, com o crescimento constante de redes pelo mundo o sistema deparou com a falta de endereçamento IP para as redes que vão surgindo a todo instante, e antes que o mal se agrave, então, a santa tecnologia desenvolvida por homens de comprometimento com o progresso e bem estar social desenvolveram o Ipv6, a solução definitiva para o Protocolo Internet.

Quer saber mais? O O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) disponibiliza tudo sobre Internet. Aproveite e faça o Curso básico de Ipv6, é gratuito. Bons estudos!



Visite o site do Jacuri e dê sua opinião, eu ficaria muito feliz com a sua participação. Você tem uma história? http://sites.google.com/site/dojacuri

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A história do nego fujão

Os negros e os índios, embora considerados insignificantes, sempre tiveram presentes no ciclo de acontecimentos mais importantes da história dessa pátria, o Brasil.
Durante e após os vários movimentos revolucionários precedentes aos séculos até a data da “Proclamação da República” e fim da escravidão eles eram peças de interesse comum a todos. Durante e após os principais movimentos, como os movimentos nativistas, complexos e de interesses bastante contraditórios, senhores, escravos, metrópoles e colônias inteiras sofreram mudanças significativas no segmento de suas vidas.

No período da Guerra dos Emboabas (1709), em Minas Gerais, um respeitável senhor e sua numerosa família vindos de Tietê, S.P, fixou residência nas proximidades de Vila Rica. Inúmeros escravos e índios domesticados, ou melhor, civilizados, faziam parte de seus bens e eram elementos fundamentais para que alcançasse tão almejada riqueza que ia muito além de ser próspero senhor de engenho e proprietário de minas de ouro. Ele queria uma posição, um lugar na corte, um título, um brasão. E para tanto precisava de muitos escravos e serviçais. O foco era ficar perto do ouro. Caso preciso fosse se instalaria dentro de uma mina, mas faria fortuna. Ah faria!

O vale do Rio Doce causara euforia às metrópoles e principalmente a Portugal, maior potência do comercio Europeu. O Brasil era realmente o país do futuro. Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais dariam um futuro glorioso a todos os portugueses que aliados ao Rei se dispusessem a extrair riquezas dessa terra generosa.

Depois de o Rei elevar São Paulo à categoria de cidade, em 1711, e separá-lo administrativamente da região das Minas, muitos viram nessas atitudes engenhosas reais possibilidades de enriquecimento nessas regiões.

As regiões montanhosas dificultavam o transporte das tropas tanto do porto para São Paulo quanto ou muito mais de São Paulo aos vales do ouro. As tropas sofriam. Ademais as mudanças de bens e famílias eram cheias de transtornos. Sendo assim, melhor era ao homem deixar bem acomodadas na metrópole suas esposas ou famílias de consideração e levar consigo mulheres... a segunda.

Metade dos escravos, os mais jovens e saudáveis acompanharam tal senhor. Entre eles algumas negras de ancas largas, por serem fortes e boas parideiras.
Entre tantos bens desse notável senhor havia um negro que se destacava por suas habilidades de liderança, coragem, fidelidade e boa convivência com outros escravos, sua facilidades de aprendizagem e afeição junto aos brancos. Ora, raros os que tinham sorte de ter um escravo assim com tais qualidades. A maioria dos senhores tinha seus bens aos cuidado de contratados, agregados ou parentes, mas eles não eram confiáveis. Tais indivíduos um belo dia tentavam algum golpe. Um escravo de confiança, fiel e corajoso, valia mais do que um bom cão ou uma boa espingarda.

Durante a revolta de Vila Rica (1720), as qualidades se tornaram como defeitos, deficiência maligna, que o levaria inevitavelmente à morte. Apesar do medo e apreensão constante mantinha-se ao lado do seu senhor. Consideravam-se sangue do mesmo sangue ou quase isso. Contudo, ao que se apercebia, a vida do seu senhor não teria um fim muito diferente, pois, a um senhor de posses pobreza e morte são equivalentes. E esse senhor tornara-se inimigo dos inimigos dos amigos do Rei. Idealistas negrófilos e simpatizantes da categoria eram presos, tinham os bens confiscados, e quase sempre eram mortos para a repressão dos movimentos. E o sinhozinho era totalmente contra a escravatura.

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