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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Reforma ortográfica

As novas regras ortográficas passam a valer no dia 1º de janeiro de 2009. Para você se acostumar com as mudanças, o blog: Dafilosofia e seu google docs elaborou uma pequena amostra com as principais alterações na escrita, como o desaparecimento do trema, a queda de acentos e os novos padrões para uso do hífen. A idéia é que você imprima, transcreva para sua agenda, no caderno, ou deixe-o em local de fácil acesso no seu computador. Isso será de grande utilidade na hora de editar seus textos.

De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012 valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. No Ano Novo começa o chamado “período de transição”. Portugal, que também aprovou o acordo ortográfico adotará as novas regras até 2014. O que todos esperam é que isso venha facilitar o entendimento e as transações no mundo dos negócios entre os países de idiomas diferentes e todos os países envolvidos, ou seja, que falam a língua portuguesa.


Está postagem apresenta as mudanças que já estão definidas. Ainda há o que definir - por exemplo, no uso do hífen - que deverão ser discutidas entre as Academias de Letras dos países que falam a língua portuguesa. A Academia Brasileira de Letras tem até fevereiro de 2009 para organizar um vocabulário.
Vale lembrar que o que muda é a grafia; a pronuncia, a fala continua a mesma, mesmo sem os dois pontinhos, trema, em cima do “u”. Ou seja, Lingüiça, sem o trema, continua sendo lingüiça, sem nenhuma engasgo. Da pra agüentar? Então... aguente.


Anexo link da tabela-guia com as principais mudanças na ortografia:

http://docs.google.com/Doc?id=d6f3ncj_206gwxpzcg9























domingo, 28 de dezembro de 2008

बोअस festas





Então...







Que sempre haja uma saída e estradas para nossos passos abençoados; e abençoados sejam nossos ideais.
Que sejam longos todos os dias, suficientemente longos para que as felicidades se manifestem naturalmente na sua essência, sem atropelos restrições ou constrangimentos.
Que o tempo seja de dimensão exata para que pensamentos otimistas se adqüem e se moldam nos seus planos aplicativos, e o tempo se durante as carícias que a vida o permitir manipular.
Que os amigos sejam sim, ocupados, sempre solicitados e ativos no exercício de amar.
Que todos os sonhos pareçam, sim, além do alcance e revele gradativamente possibilidades de realização já em movimento progressivo, e você sinta a todo o momento o sabor da proximidade da concretização final. E que você se lembre de tudo pelo que você passou desde o início, porque ter consciência de sua história é muito importante; seus atos são o seu retrato e refletem promessas do seu futuro... e você é eterna; e nesse tempo reluz sua existência.
Feliz natal e um ano novo repleto frutos saudáveis enriquecendo a sua árvore da vida.


Beijos doces, doces beijos....


Então... beijossssssssssssssssssss



Ah! que seja eterno o Natal; por isso, ainda



sábado, 27 de dezembro de 2008

Gináसतीचा Espiritual

Tipos de Sistema de Informação


 Trabalho realizado para o curso: Técnico de Informática. Aluno: R.J.F




 


SPT - Sistemas de Processamento de Transações




Com a globalização tornou-se maior a competitividade no mercado e, com isso, a necessidade de ampliar o sistema de comunicação interno e externo e meios eficientes para aumentar a produtividade, com qualidade e precisão. Para aperfeiçoar o relacionamento interno e com os clientes as empresas vêem se adaptando e aderindo cada vez mais aos recursos da tecnologia, em especial, os recursos da informática. Isso evidentemente, valorizando seus profissionais, investindo na área de recursos humanos e criando condições de aperfeiçoamento individual para assim cada integrante e colaborador da companhia contribuir para o sucesso atuando na área de maior aptidão.




Uma transação consiste na troca de valores que afetam a lucratividade ou o ganho global de uma organização. O SPT pode ser considerado o centro do sistema da empresa, apoiando a realização e monitorando as negociações. Na maioria das empresas, o SPT está ligado fortemente às atividades da rotina diária, no curso normal dos negócios. Desempenha um papel específico de suporte às atividades empresariais, também é uma valiosa fonte de dados para outros sistemas de informação da organização.




As atividades do SPT compreendem a:






  • Coleta de dados: pode ser manual ou automatizada, consiste na entrada dos dados ou informações;



  • Manipulação dos dados: cálculos, classificação, disposição _ Armazenamento: guarda dos dados em um ou mais bancos de dados;



  • Produção de documentos: podem ser impressos ou exibidos na tela do computador.




A maioria dos SPTs têm: necessidade de processamento eficiente e rápido para lidar com grandes quantidades de entradas e saídas; alto grau de repetição no processamento; computação simples (adição, subtração, classificação, multiplicação); grande necessidade de armazenagem; em caso de pane no SPT, causa grande e grave impacto negativo na organização, e seu funcionamento afeta um grande número de usuários.






Para administrar com eficiência, as empresas vêm utilizando cada vez mais sistemas de informações e recursos integrados diversos para a integração de pessoas e ambientes, tecnologia, produção e bem-estar, tais aplicativos possibilitam resultados imediatos e de precisão.


Com tais recursos tecnológicos, muitas atividades da organização associadas a suprimento, distribuição, vendas, marketing, contabilidade e impostos podem ser executadas rapidamente, evitando-se desperdícios e erros. A meta dessa informatização é, em primeiro plano, satisfazer clientes e fornecer vantagem competitiva à empresa por reduzir custos e melhorar serviços.


O processo de transações foi um dos primeiros processos de negócios a ser automatizado; sem os sistemas de informação, registrar e processar as transações da empresa consumiria inúmeros recursos de uma organização. “Tempo é dinheiro” e desperdício, evidentemente prejuízo.




No nível mais elementar, os sistemas de informação monitoram as atividades diárias, periódicas ou rotineiras de uma empresa como: controle de estoque, folha de pagamento, atendimento a clientes, fluxo de materiais e controle da qualidade da produção. Esse tipo de sistema de informação é denominado de Sistema de Processamento de Transação (SPT).




Os SPT, também denominados de Sistemas Empresariais Básicos, executam e registram as transações rotineiras necessárias para conduzir o negócio.


Uma transação é o registro de um evento ao qual a empresa deve responder.


Por exemplo, os dados sobre um pedido que acaba de ser registrado constituem uma transação. A empresa, sem perda de tempo, ou seja, tem acesso imediato a todas as informações, responde a essa transação atendendo ao pedido, ajustando seu estoque para contabilizar os itens utilizados para esse atendimento, gerando uma nota de embarque, embalando e despachando o pedido e enviando cobrança ao cliente. Desse modo, a transação aciona toda uma série de eventos que atualizam os registros comerciais da empresa e produzem os documentos apropriados.








Funções dos SPT


 


O principal objetivo dos SPT é responder a questões rotineiras e acompanhar o fluxo de transações através da organização como: Quantas peças existem em estoque? Como anda o nível de desperdício e perdas e, onde está a causa do problema? O que aconteceu com o pagamento de tal funcionário? Quantos empregados foram pagos no mês?


Sendo assim, os SPT dão suporte às funções básicas da empresa, resolvendo questões a nível operacional da empresa. No nível operacional as informações para soluções são estruturadas, pois se baseiam em procedimentos padronizados e rotineiros. Portanto, os problemas a nível operacional são resolvidos em curtíssimo prazo. Exemplo: Por exemplo: a decisão de pagar um empregado ativo fundamenta-se em dois critérios predefinidos: o empregado está na folha de pagamento e trabalhou esta semana? Uma decisão destas não requer muita deliberação da direção. Tudo que precisa ser verificado é se o empregado satisfaz a esses critérios. Em conseqüência, esses sistemas são utilizados principalmente por pessoas com pouca ou nenhuma responsabilidade _ funcionários de folha de pagamento, da entrada de pedidos ou promotores de lojas. Os sistemas não exigem pouca ou nenhuma decisão das pessoas que os operam.




Os SPT capacitam as organizações a executar suas atividades mais importantes de maneira mais eficiente. Por tanto, esses sistemas são importantes fornecedores de dados para o nível operacional da empresa e também para os níveis mais elevados da empresa (gerências tática e estratégica).












Vantagens que essa ferramenta, SPT, oferece:






  • Processar os dados gerados pelas transações: capturar, processar e armazenar transações produzindo grande variedade de documentos com relação às atividades rotineiras da empresa.



  • Manter alto grau de precisão: verificação com exatidão é feita tanto por pessoas quanto por sistemas de computador. Antes do inicio das transações, várias pessoas conferem e verificam rigorosamente todas as entradas para assegurar a real situação do negócio, inibindo erros de processamento.



  • Assegurar a integridade dos dados e da informação: informações exatas e atuais antes de serem armazenadas.



  • Produzir documentos e relatórios em tempo: os sistemas manuais podem levar dias, semanas e até meses, mas felizmente os SPT conseguiram reduzir o tempo de resposta. O tempo é crucial para várias variáveis correlatas como estoque e fluxo de caixa.



  • Aumento da eficiência do trabalho: Todo trabalho hoje é feito por terminais de processamento.


Esses objetivos representam um critério que deve ser definido pela empresa no seu planejamento estratégico.


Outra meta comum a qualquer empresa é com relação à vantagem competitiva, que é observada em longo prazo, através da qualidade, serviços superiores ao cliente, melhor agrupamento de informações. Na escolha do SPT, a empresa deve levar em consideração quais objetivos do sistema, em termos de custo, controle e complexidade, são mais necessários para o apoio às metas organizacionais.




Características de um SPT


 


Os sistemas de processamento de transação têm inúmeras características gerais relevantes a aplicações mais específicas. Estas características incluem:






  • Uma grande quantidade de dados de entrada;



  • Uma grande quantidade de saída;



  • Necessidade de processamento eficiente para lidar com grandes quantidades de entradas e saídas;



  • Capacidade de entrada e saídas rápidas;








  • Alto grau de repetição no processamento;



  • Computação simples (Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão);



  • Grande necessidade de armazenamento;



  • Atualização de arquivos segura e eficiente;



  • Impacto grave e negativo sobre a organização em caso de pane ou falha de operação.










Aplicações do Processamento de Transações






  • Processamento de pedidos: envolve a coleta e o agrupamento de pedidos dos clientes e consumidores. Uma vez tomado o pedido, ele é processado com o uso de um ou mais programas de computador;



  • Controle de estoques: a entrada do pedido é o ponto de partida da aplicação de estoques. Os pedidos que foram recebidos são confirmados, registrados e colocados como entrada para o programa de controle de estoques;



  • Fatura: grande parte dos programas de faturamento computa automaticamente descontos, taxas aplicáveis e outros encargos diversos. Como muitas das operações computadorizadas contém arquivos de dados elaborados sobre clientes e estoques, muitas aplicações de faturamento exigem apenas a informação sobre os itens pedidos e o número de identificação do cliente: a aplicação de faturamento faz o resto;



  • Contas a receber: a principal saída da aplicação de contas a receber é a cobrança, que pode incluir as datas em que os itens foram adquiridos, descrições, números de referência e quantias. Além disso, as cobranças podem incluir valores para vários períodos, totais e permissões de descontos;



  • Contas a pagar: tenta aumentar o controle da empresa sobre as aquisições, melhorar o fluxo de caixa, aumentar a lucratividade e oferecer um gerenciamento eficaz das capacidades atuais;



  • Compras: pode facilitar o processo de compra possuindo um amplo armazenamento de dados sobre as mercadorias e serviços dos fornecedores;



  • Recebimento: o departamento de recebimento é responsável pela tomada da posse física dos itens que chegam, e por sua inspeção e envio às pessoas que os solicitaram. Além disso, o departamento de recebimento notifica o departamento de compras quando os itens são recebidos;



  • Expedição: coordena o fluxo de saída dos produtos e mercadorias da organização, com o objetivo de expedir de modo eficaz produtos de qualidade aos clientes;



  • Recursos Humanos: ajuda nos controles ligados ao pessoal, como por exemplo, gerar folhas de pagamento;



  • Contabilidade geral: destina-se a permitir entradas de dados e relatórios financeiros automatizados, normalmente é usada por gerentes operacionais contábeis e financeiros para monitorar a lucratividade da organização e para controlar os fluxos de caixas.






Sistemas Tolerantes a Falhas


 


Muitas empresas como, as lojas de varejo e os bancos, têm pesados requisitos de Processamento de Transação Online (PTOL) com numerosas solicitações de informações e modificações de arquivos ocorrendo a todo instante. Seus sistemas de processamento de transação online, nos quais maciças quantidades de transações são processadas a cada instante, podem causar grandes perturbações empresariais se tiverem problemas de processamento.


Imaginem se os clientes de um banco ficassem sem caixas automáticos, o transtorno e prejuízo que isso poderia causar ou se uma loja de varejo ficasse sem comunicação entre os pontos de vendas, servidor e as empresas de cartão de crédito? Como seria atualizado o estoque? Como verificaria clientes inadimplentes?


Para evitar essas calamidades, tragédia que afetariam meio mundo, muitas empresas com requisitos pesados de PTOL contam com sistemas de computadores tolerantes a falhas com hardware extra, software e suprimento como backup contra falhas dos sistemas. Eles podem utilizar rotinas de software ou lógica de autoverificação para detectarem falhas de hardware e passar automaticamente para um dispositivo reserva. As peças podem ser retiradas ou consertadas sem interromper o sistema de computador.


 






Métodos de Processamento de Transações




Existem 2 tipos de processamento de transações: batches (em lotes) e on-line. No processamento batch as transações são coletas armazenadas em lotes para posterior processamento. No processamento online as transações são processadas imediatamente após a coleta pela mídia de entrada.


Embora exista tecnologia para rodar aplicações SPT usando o processamento on-line, isto não é o ideal para todas as situações. Para muitas o processamento em lote é mais apropriado e gera melhor custo-benefício. As transações de folha de pagamento e faturamento, por exemplo, são executadas tipicamente pelo processamento em lote.








Sistemas Especializados de Processamento de Transações




Existem inúmeros sistemas especializados de processamento de transações nas atuais relações empresariais; por exemplo o SIG (Sistema de Informação Gerencial ).


Estes sistemas têm por objetivo atingir as necessidades de processamentos únicos de determinadas indústrias, inclusive companhias aéreas, gerenciamento de ações e debêntures, caixas eletrônicos de bancos e empréstimos comerciais, distribuição e programação, publicação, operações de varejo, fábricas, assistência de saúde e utilidades públicas.


STC _ Sistema de Trabalhadores de Conhecimento




STC, linguagem comum, utilizada no mundo do desenvolvimento tecnológico, caracteriza-se como um conceito que engloba capacidade de realizações de tarefas complexas sem interferencia humana; uma inteligência artificial. Logicamente, não se trata de algo que se desenvolve por si só, como um fenômeno natural, mas sim, apartir de conhecimentos humano agrupados e harmonizados para um fim.




Esse conceito é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento; ou seja tecnologia,_ tecnologia de ponta.




O termo tecnologia pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura, desenvolvido e aplicado numa determinada área, visando obter melhor desempenho de funcionalidade e resultados de qualidade e precisão. De uma forma geral, tecnologia é o encontro entre ciência e engenharia, sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como um utencílio doméstico de funcionalidade vulgar, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como aplicativos de precisão, como recursos aplicados para fontes de pesquisa numa Estação Espacial. Todas as ferramentas nascem de uma necessidades humana e quando através de aplicativos seus os recursos são desenvolvidos a ponto de executarem suas funções sem a necessidade constante da interferencia do homem se qualificam como sistemas inteligentes e enquadram-se nesse conceito da tecnologia científica como: Sistema de Trabalhadores de Conhecimento.




A competição global cria inúmeros desafios e oportunidades que possibilitam o desenvolvimento de programas supereficientes e, por contra partida, gera conflito e mais conflito devido o impacto nos âmbitos sociais.




A Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletricidade, eletrônica e computação, que atualmente trata de sistemas compostos por máquinas e partes mecânicas automáticas e controladas por circuitos integrados, tornando sistemas mecânicos motorizados, controlados manualmente ou automaticamente por circuitos elétricos. A essas máquinas vivas chamamos rôbos. Hoje essa tecnologia é adotada por muitas fábricas e indústrias e atigem seus obejetivos com enorme vantagem se comparada a mão-de-obra humana em questão de redução de custos, aumento de produtividade e os vários problemas trabalhistas com funcionários. O foco dessa inteligência é exclusivamente direcionada a resultados enquanto o homem, aonde vai, carrega consigo suas preocupações. Substituir o homem...


Não obstante, a Inteligência Artificial origina-se do homem para servir o homem. Até que ponto? O tempo dirá.


Exemplo de áreas que se destacam com o sistema STC


Hidrelétricas, Industrias química, Meteorologia, Gráficas, Centros de Análise e Informações, Marketing, Vendas,etc.


As ferramentas e as máquinas são usadas para resolver problemas; já as técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas e processos, usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos formam o conceito STC_ nível em que a máquina dispensa a presença do homem.


Existe um equilíbrio muito tênue entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade. As desvantagens desse sistema é de certa forma preocupante, porém inevitável, como por exemplo, nas metrópoles: o desemprego estrutural _ O desemprego causado pelas novas tecnologias, como a robótica e a informática, recebe o nome de desemprego estrutural _ no campo: o êxodo rual, etc.


Quanto aos ímpactos no meio ambiente também há controvérsias, visto que as agreções não são muito visíveis a olho nú, são camufladas e exigem estudos que as comprove, pois a maior parte das tecnologias usam cargas de energia que agridem a longo prazo, mas de imediáto parecem inofensivas. Mas é cada vez mais comum perguntas que preocupam orgãos ambientais: O que fazer com os resíduos de...? Como reciclar...? E o lixo espacial? E os daos já causados, como compensar?


A aplicação de recursos para a resolução desses problemas provém de sitemas similares, mas como nascem dentro desse ciclo torna-se aceito como normalidade; pois, o progresso, o crescimento econômico e cultural depende muito do avanço de tais sistemas.



Sistema de Informação Gerencial – SIG




O SIG é um sistema integrado de apoio à tomada de decisões, proposto como uma ferramenta essencial para implementar a modernização da gestão de uma organização. Este sistema integra e consolida os dados operacionais e históricos de todos os demais sistemas corporativos alimentando o processo de tomada de decisões nas instituições com informações gerenciais e estratégicas. Além disso, o SIG integra também os dados de outros órgãos. Como produto, o SIG gera um conjunto de relatórios e/ou gráficos de gestão, não apenas da organização em si, mas como um todo: subunidade, divisões e subdivisões de uma organização.


O SIG, como um sistema de apoio à tomada de decisões, opera sobre o Data Warehouse (repositório central integrador de dados) de uma instituição. Sua meta, de prover os gestores de informações consolidadas de caráter gerencial e estratégico, é fundamentada em três diretrizes:




  • Integrar e consolidar os dados dos sistemas coorporativos da organização e de outros sistemas.



  • Criar e manter uma dimensão de dados históricos a partir dos dados operacionais; permitindo, por exemplo, fazer avaliações evolutivas sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão;



  • Prover ferramentas de análise de dados, visando identificar problemas e novas oportunidades; estas ferramentas usam tecnologias de vanguarda para sistemas de apoio à decisão, tais como: o OLAP (On-line Analytical Processing) e a Mineração de Dados.




Exemplo de Benefícios para uma administração universitária








  • Gerar dados para a Instituição (e outros órgãos), com precisão e qualidade;




  • Gerar relatórios gerenciais , Diretores da corporação, Coordenadores de Núcleos e de demais dirigentes de Unidades, tais como: Plano de Departamento; Relatórios Semestrais e Anuais de Atividades por Unidade; etc;



  • Prover a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação um sistema integrado com as informações dos sistemas do CNPq e da CAPES, além das informações específicas de projetos e programas da entidade, como, por exemplo, o PROINT;




  • Disponibilizar informações atualizadas sobre os projetos de pesquisa e de extensão em curso na instituição.






Objetivos específicos






  • Integrar os diferentes sistemas corporativos num Data Warehouse (DW);



  • Consolidar os dados do DW num cubo de dados, visando prover informações estatísticas para o processo de tomada de decisão; avaliar o desempenho de departamentos, setores específicos e fazer análises históricas; etc.



  • Permitir o monitoramento e avaliação do Plano de Desenvolvimento da organização, nas ações e programas decorrentes.








Característica




O SIG abrange a empresa pelo lado Tático Operacional, transforma os dados


 


Conceitos Básicos


 


DADO: Qualquer elemento identificado em sua forma bruta que, por si só, não


conduz a compensação de determinado fato.


 


Deve-se distinguir DADO de informação.


O que diferencia um dado de uma informação, é o conhecimento que


ela propicia ao tomador de decisões.


 


 


DADO TRANSFORMADO ═ GERA CONHECIMENTO




Exemplo de dados numa empresa:


 


Quantidade de produção.


Custo de matéria prima.


Número de empregados.


 




Transformação dos resultados de análise dos dados


 


O resultado da análise desses dados é a informação. Ou seja:


Capacidade de produção.


Custo de venda do produto.


Produtividade do funcionário.


 


Portanto podemos definir que:


SIG é o processo de transformação de dados em informações; e, quando esse


processo está voltado para a geração de informações que são necessárias e


utilizadas no processo decisório da empresa, diz-se que esse é um sistema de


informações gerenciais. Informações que serão usadas pelos executivos: Ações, decisões, informações e dados.








Benefícios:




Há uma grande interligação do sistema de informações gerenciais com o


processo decisório.


É necessário um sistema de informações eficiente para um processo adequado de decisões.


A forma de apresentação da informação pode afetar sua utilização.


A informática é uma inovação tecnológica que permite o armazenamento


e tratamento da informação.


As empresas têm tratado a informação como um recurso vital. Ela afeta


e influencia a produtividade, a lucratividade e as decisões estratégicas


das empresas.






Para o processamento da informação, são necessários recursos


tecnológicos e humanos, novas formas de coordenação e controle.




 


IMPORTÂNCIA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES PARA AS EMPRESAS.


 


Os sistemas de informações gerenciais podem trazer os seguintes benefícios


para as empresas:


 




  • Redução de custos nas operações.



  • Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço.



  • Melhoria na produtividade.



  • Melhorias nos serviços realizados e oferecidos.



  • Melhoria na tomada de decisões, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas.



  • Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão.



  • Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões.



  • Melhoria na estrutura organizacional, para facilitar o fluxo de informações.



  • Melhoria na estrutura de poder, proporcionando maior poder para aqueles que entendem e controlam o sistema.



  • Redução do grau de centralização de decisões na empresa



  • Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos.


 


 


Aspectos que podem fortalecer o sistema de informações gerenciais nas empresas






Vantagens básicas do sistema de informações gerenciais.


 




  • Envolvimento com o SIG. É um instrumento básico de apoio à otimização dos resultados.



  • Exige competência intrínseca às pessoas que irão utilizá-lo.



  • O uso de um plano mestre.



  • A atenção específica ao fator humano da empresa.



  • A habilidade para identificar a necessidade de informações.



  • A habilidade para tomarem decisões com informações.



  • O apoio global dos vários planejamentos da empresa.



  • O apoio organizacional de adequada estrutura organizacional e das normas e dos procedimentos inerentes aos sistemas.



  • O apoio catalisador de um sistema de controladoria.



  • O conhecimento e a confiança no sistema de informações gerenciais.



  • A existência de dados e informações relevantes e atualizados.



  •  




A adequada relação custo versus benefício.


 


Alguns Aspectos das Decisões




As fases do processo decisório:


• Identificação do problema;


• Análise do problema;


• Estabelecimento de soluções alternativas;


• Análise e comparação das soluções alternativas;


• Seleção de alternativas mais adequadas;


• Implantação da alternativa selecionada;


• Avaliação da alternativa selecionada;


 


 


Classificação das decisões


 


São classificadas em:


Decisões programadas: Caracterizam-se pela rotina e


repetitividade, podendo ser possível estabelecer um procedimento padrão.


 


Decisões não programadas: Caracterizam-se pela novidade. Estão


inseridas num contexto do ambiente dinâmico, que se modifica


rapidamente com o decorrer do tempo.






Elementos do processo decisório


 




  • A incerteza



  • Os recursos do tomador de decisões


 


Fatores de influência no processo de tomada de decisões:


 


• Complexidade evolutiva do mundo moderno


• Redução de tempo disponível para a tomada de decisão


• Velocidade das comunicações


• Melhoramento nos processos de informações e com expectativa de resultado em curto prazo.


 


 


Condições de tomada de decisões


 


Busca de alternativas


 


As situações em que as decisões são tomadas podem ser:


• Tomada de decisão sob condição de certeza.


• Tomada de decisão em condições de risco.


• Tomada de decisão em condições de incerteza.


 


 


Esquema básico do sistema de informações gerenciais


 


O sistema de informações é representado pelo conjunto de subsistemas.


Permite caracterizar as informações básicas que serão necessárias à


contribuição dos cadastros de cada subsistema. A empresa deve ser enfocada


do ponto de vista de suas funções e atividades, independentemente da


estrutura organizacional vigente.


 


Áreas funcionais do sistema de informações gerenciais (SIG)


 


• Marketing;


• Produção;


• Administração financeira;


• Administração de materiais;


• Administração de recursos humanos;


• Administração de serviços;


• Gestão empresarial.


 


- Subdividem-se em funções necessárias ao funcionamento de uma


empresa.


- É por meio da execução das funções e atividades que se alcançam


produtos bem definidos.


- Do intercâmbio entre as funções formalizam-se as informações, gerando


um fluxo formal e racional de informações da empresa.




Descrição das funções e atividades


 


Dois tipos de áreas funcionais: fim e meio.


Servem, basicamente, como exemplo e não como uma abordagem estática.


 


Áreas funcionais fim:


 


Funções e atividades envolvidas diretamente no ciclo de transformação.


Podem pertencer a essa categoria as áreas funcionais: Markenting e Produção


 


Áreas funcionais meio:


Funções e atividades que proporcionam meios para que haja a transformação de recursos.


Podem ser desse tipo as seguintes áreas funcionais:


 


• Administração financeira


• Administração de materiais


• Administração de recursos humanos


• Administração de serviços


• Gestão empresarial


 


Área Funcional: Marketing


 


Função produto:


Desenvolvimento dos produtos atuais;


Lançamento de novos produtos;


Estudo de mercado;


Forma de apresentação;


Embalagem


 


Função distribuição:


Expedição;


Venda direta;


Venda por atacado.


 


Função promoção:


Material promocional


Promoção


Publicidade


Propaganda


Amostra grátis.


 


Função preços:


Estudos e análises


Estrutura de preços, descontos e prazos.






Sistemas de Apoio à Decisão _ SAD




A área de Gerenciamento de Sistemas de Informação é bastante abrangente. Por isso, encontramos nela uma grande quantidade de termos, usados em tentativas de caracterizar e classificar os Sistemas de Informação (SI). A maioria dessas sigas são conceitos estrutural de ferramentas de apoio; ou seja, Softwares, programas que favorecem o desempenho de determinada função e que ajuda o entendimento da área. Siglas, como EDP ("Electronic Data Processing"), MIS ("Management Information Systems"), EIS ("Executive Information Systems"), ES ("Expert Systems"), DSS ("Decision Support Systems"), se aglomeram no mundo digital e fica difícil diferenciar, com precisão, os conceitos e as aplicações a que se referem. Na verdade, muitas vezes parece não existirem fronteiras claras, bem definidas, que limitam e demarcam corretamente esses conceitos.


Além disso, muitas das definições de SI encontradas na literatura, algumas das quais são discutidas neste trabalho, o qual desenvolvo para o curso de programação, podem induzir o leitor a confundir os sistemas que descrevem com Sistemas de Apoio à Decisão (SAD), dando a impressão de que qualquer SI pode ser considerado como um SAD ou ser transformado em um SAD ou SIG.


Particularmente considero todos uma evolução de aplicativos anteriores.


Sistemas de Informação (SI) são sistemas que permitem a coleta, o armazenamento, o processamento, a recuperação e a disseminação de informações. SI são, hoje, quase sem exceção, baseados no computador e apoiam as funções operacionais, gerenciais e de tomada de decisão existentes na organização. Os usuários de SI são provenientes tanto do nível operacional, como do nível tático e mesmo estratégico e utilizam SI para alcançar os objetivos e as metas de suas áreas funcionais.




Os SI são formados pela combinação estruturada de vários elementos, a saber: a informação (dados formatados, textos livres, imagens e sons), os recursos humanos (pessoas que coletam, armazenam, recuperam, processam, disseminam e utilizam as informações), as tecnologias de informação (o hardware e o software usados no suporte aos SI) e as práticas de trabalho (métodos utilizados pelas pessoas no desempenho de suas atividades), organizados de tal modo a permitir o melhor atendimento dos objetivos da organização. Dentre tantos recursos importantes e eficientes o SAD se destaca em alto nível e bem se adequou ao nome: Sistema de Apoio à decisão.




Características do SAD






Qualquer SI que forneça auxílio á tomada de decisão pode ser chamado de SAD.


Porém, SAD são sistemas que não só fornecem informações para apoio à tomada de decisão, mas que contribuem para o processo de tomada de decisão. A obtenção da informação é apenas parte do processo. Esses sistemas, SAD, também são conhecidos como "Decision Support Systems" (DSS), possuem funções específicas, não vinculadas aos sistemas existentes, que permitem buscar informações nas bases de dados existentes e delas retirar subsídios para o processo de tomada de decisão.




Conceituação


A necessidade dos SAD surgiu na década de 70, em decorrência de diversos fatores como: A Competição cada vez maior entre as organizações;


Necessidade de informações rápidas para auxiliar no processo de tomada de decisão;


Disponibilidade de tecnologias de hardware e software para armazenar e buscar rapidamente as informações;


Possibilidade de armazenar o conhecimento e as experiências de especialistas em bases de conhecimentos;


Necessidade de a informática apoiar o processo de planejamento estratégico empresarial.


Esses fatores contribuíram para que as organizações começassem a desenvolver SI que pudessem fornecer informações para auxiliar no processo de tomada de decisão.


SAD é um sistema baseado em computador que auxilia o processo de tomada de decisão utilizando dados e modelos para resolver problemas não estruturados que torna o computador útil aos membros de alto escalão: Nível gerencial, executivo etc.


Um SAD também serve para auxiliar a resolução de problemas estruturados.










As principais características dos SAD




Possibilidade de desenvolvimento rápido, com a participação ativa do usuário em todo o processo;


Facilidade para incorporar novas ferramentas de apoio à decisão, novos aplicativos e novas informações;


Flexibilidade na busca e manipulação das informações,


Individualização e orientação para a pessoa que toma as decisões, com flexibilidade de adaptação ao estilo pessoal de tomada de decisão do usuário;


Real pertinência ao processo de tomada de decisão, ajudando o usuário a decidir através de subsídios relevantes;


Usabilidade, ou seja, facilidade para que o usuário o entenda, use e modifique de forma interativa.




Quando uma organização não possui sistemas de informação que auxiliem o processo de tomada de decisão, as decisões são baseadas em dados históricos e em experiências individuais. Quando existe um SAD apoiando esse processo, as informações fornecidas por ele são incorporadas aos dados históricos e experiências individuais, possibilitando melhores condições para a tomada de decisão.


Partindo do princípio de que um SAD auxilia o processo de tomada de decisão, é importante que seus conceitos retratem a cultura da organização e façam parte integrante dela, não servindo apenas para atender às necessidades específicas de um usuário. Este é o principal motivo para que as empresas implantem SI que auxiliam o processo de tomada de decisão.




Para obter sucesso com o SAD


O modelo construído deve atender às necessidades gerais da organização e não somente às necessidades específicas de um usuário; recomenda-se que eventuais mudanças no sistema devem ser feitas rapidamente pelo analista de sistemas para atender a novas necessidades de informação para apoio à decisão;


Informações sobre as decisões tomadas devem ser armazenadas e estar disponíveis para que outras pessoas as utilizem em novos processos de tomada de decisão;


A interface com o usuário deve ser a mais amigável possível;


A obtenção das informações, internas e externas à organização, devem ser imediatas;


Os benefícios da utilização de SAD devem ser disseminados na organização através de cursos, palestras, treinamento em fim.


Muitas decisões poderão ser tomadas através de modelos simulados em computadores que servirão para analisar e avaliar um amplo conjunto de problemas do mundo real.


As alternativas de decisão poderão ser analisadas e validadas através de simulação antes que a decisão seja tomada.






Gerenciadores de Informação




Esses sistemas permitirão obter, integrar e manipular, além dos dados quantitativos, os dados qualitativos de todos os SI existentes na organização.


Os sistemas de Multimídia possibilita que um SAD colete, guarde e busque informações contidas em gerenciadores de banco de dados através de arquivos e documentos, ou seja, documentos computadorizados que contenham diagramas, imagens, sons, animação, vídeo e texto, disponibilizados através de formas de acesso totalmente flexíveis .


A informação para auxílio à tomada de decisão pode ser encontrada e visualizada de forma mais rápida e fácil.


A representação da informação pode ser exibida através de várias mídias :voz, sons, imagens, animação, texto, etc.


Redes de Comunicação


Hoje o avanço das redes de comunicação permitem a transmissão simultânea e sincronizada de sons, imagens, vídeos, dados e textos em alta velocidade, com informações totalmente digitais e com alto grau de segurança. A obtenção das informações para auxílio à decisão é instantânea.










SAE - Sistema de Apoio ao Executivo











O SAE (Sistema de Apoio ao Executivo) é um sistema de informações no nível estratégico de uma organização. O SAE reúne dados de toda a organização, permitindo aos gerentes selecionar e ajustar os dados para os fins necessários. Também permite aos executivos da organização analisar os mesmos dados de maneira única e padronizada.


O SAE traz muitos benefícios à organização, dentre os quais destacam-se:




  • Analisa, compara e destaca as tendências;



  • Amplia a abrangência de controle da alta administração;



  • Acelera o processo de tomada de decisão;



  • Melhora o desempenho administrativo.



  • Como resultados do SAE, pode-se destacar:



  • Formulação de respostas;



  • Identificação de alterações nas condições do mercado;



  • Aprendizagem através do feedback.










CRM






CRM significa Customer Relationship Management, em português, Gestão de Relacionamento com o Cliente.



O mundo empresarial já está se acostumando; a sigla CRM, tecnologia de ponta, que já faz parte da linguagem das empresas de maior porte, se tornou um termo comum em todas elas, independentemente do porte que tenham. A sigla significa: Customer Relationship Management, ou Gerenciamento das Relações com o Cliente; ferramenta revolucionária e ao mesmo tempo em que é um salto para o futuro e, como tudo moderno digno de confiança, tem também características do passado. O CRM não é bem uma técnica, mas um programa de computador. O que o CRM faz é tornar acessíveis, na tela do micro do cliente, tudo o que ele precisa saber para acompanhar, quando desejar, a situação atual dos pedidos, os estoques que o fornecedor tem, a relação das últimas encomendas, as especificações técnicas dos materiais e mais uma batelada de informações que, antes, só podiam ser obtidas por via telefônica, e depois de o cliente passar por vários atendentes que os deixava esperando nas salas á base de cafezinho e revistas, e na maioria das vezes, não eram bem atendidos, isso quando não perdiam a viagem.




O que há, de bom, do passado no presente e se projeta ao futuro? No caso do futuro, o CRM resolve um problema que ficou emperrado por muito tempo: o incômodo dos gigantescos bancos de dados que as empresas haviam acumulado em seus arquivos.


Com o aparecimento da Internet, essas informações puderam ser colocadas à disposição do cliente.


Já a herança do passado é ainda mais interessante. Nos primórdios do comércio, o relacionamento funcionava na base da freguesia: o dono do estabelecimento sabia tudo sobre seus clientes, que eram poucos, e dava tratamento diferenciado a cada um. Quando as corporações passaram a ter dezenas de milhares de clientes, essa relação pessoal foi para o ralo, embora as propagandas continuassem a insistir no ponto do você é único. Como os produtos oferecidos por empresas concorrentes foram ficando cada vez mais iguais em termos de preço, qualidade e prazos de entrega, elas descobriram que o cliente fiel, atual, é igualzinho ao freguês de caderneta de tempos idos: gosta de ser tratado como se fosse único; e o CRM, se não faz exatamente isso, pelo menos dá essa impressão; oferece tratamento especial, individualizado, a cada cliente.



Para entender a importância do CRM, basta imaginar o contrário: uma empresa que não sabe quem são seus clientes, não tem nem idéia de quanto eles compram e não oferece nenhuma vantagem para aquela minoria que sustenta seu faturamento. Essa empresa, por incrível que pareça, existe e se chama supermercado. Quando o melhor cliente vai fazer sua despesa mensal, o gerente não o reconhece e não lhe dá nenhuma regalia proporcional ao que ele representa. O cliente mais importante é um anônimo absoluto. Além disso, é obrigado a enfrentar uma fila de carrinhos abarrotados, enquanto os clientes menos representativos, os que compram apenas uma escova de dentes, têm um caixa especial. Como os supermercados funcionam todos do mesmo jeito, os bons clientes não conseguem


Perceber como estão sendo desprestigiados.



Em compensação, esses clientes podem mudar de rede por motivos insignificantes, como a abertura de uma loja mais próxima de sua residência. É exatamente isso que as empresas que adotam o CRM querem evitar: que os bons clientes desapareçam de uma hora para a outra. O CRM é a moderna tecnologia aliada à simpatia da padaria da esquina. Portanto, prepare-se: sua empresa ainda vai ter um, e esse será um dos campos profissionais mais promissores no curto prazo, porque ele vai precisar de especialistas, que ainda são raros. Toda empresa hoje precisa de um sistema de CRM.




Ferramenta de CRM




Ferramenta para acompanhamento de chamados de suporte:


_Se a venda é feita pela internet e principalmente quando o seu serviço é prestado pela internet, o CRM/suporte se torna essencial_


Highrise (HR): O usuário pagante do HR, usamos na BielSystems e é a minha página inicial do navegador. No HR  você cadastra os contatos com todos os dados de contato. Vários e-mails, vários endereços, messengers, etc. Ele substitui o caderninho de endereços muito bem.


Uma grande vantagem é a integração com e-mail que é bem inteligente. Você pode encaminhar para o seu dropbox (um endereço de e-mail que chega no sistema), todas as mensagens recebidas de um contato. O HR cuida de guardar o e-mail automaticamente no histórico do contato. Além disso possibilita enviar um e-mail para um contato, colocando o seu dropbox como cópia oculta (bcc), que ele também irá identificar e salvar o e-mail no histórico do contato. Essa integração é simplesmente fantástica. Permite o gerenciamento dos e-mails importantes, livres de spam, com custo de tempo zero.


O HR é excelente para o caso de poucos clientes e um contato mais pessoal com cada um deles. Para o Blog Empresa, que temos um número reduzido de clientes e o contato é mais pessoal, é perfeito, mas para o EmailFax, onde temos uma quantidade maior de usuários e nenhum contato pessoal, se torna ineficiente.


Parte da ineficiência é por que ele trata apenas da parte de contato, ignorando por completo o relacionamento de suporte e financeiro.


Ele tem uma limitação considerável, que é a falta de meta-dados, ou seja, você não pode configurar novos campos para o cadastro de usuários. Para nós brasileiros, isso é chato pois ficamos sem poder guardar informações como CPF ou CNPJ de forma que sejam indexadas e buscadas pela API.


Além do gerenciamento de contatos, o HR possui gerenciamento de Tarefas e Casos.


A API, RESTful: é completa para todos os módulos, mas só é disponível em inglês.




SugarCRM:Eu já trabalhei com o SugarCRM, inclusive desenvolvendo plugins e fazendo um portal à parte que consultava informações dele via api soap. Um pouco da documentação dele, api soap e demo online. A documentação dele não é das melhores, e na api soap eu tive que descobrir muita coisa na mão, não é nada do outro mundo.


Ele usa três licenças. Uma opensource e duas comerciais que possuem um pouco mais de funcionalidades. Eu trabalhei nele nas versões opensource e professional. A versão opensource supre as principais necessidades. É claro que nem tudo são flores, ui. Ele é um sistema pesado, o sistema mais pesado que eu já vi em php. E complexo pra caramba. Eu apanhei bastante acrescentando funcionalidades e corrigindo bugs nele por quase um ano. Mas se não se pretender expandir muito ele, não há problema.


Sugar: possui as funcionalidades dos CRMs comerciais tradicionais por uma fração do custo (mesmo nas licenças pagas).


O SugarCRM: é o típico bloated software. Possui site em português apenas de Portugal e parece bem incompleto no idioma.


Kayako: O Kayako : mais voltado para o suporte em si, mas pode se encaixado na lista de sistemas de CRM quando falamos de aplicações web. Embora tenha várias opções, o custo de instalação é baixo.


SupportSuite: O SupportSuite: é composto pelo eSupport que cuida de tickets e outros módulos mais o Live Response que oferece chat on-line. Os módulos disponíveis são: Tickets, Teamwork, Knowledgebase, Troubleshooter, Downloads, News e Live Support, este último faz parte do Live Response.


Salesforce: líder de mercado e realizou uma parceria forte com o Google.










ERP – Sistemas de Gestão Empresarial




Um ERP é um pacote de software comercial.




ERP, entre tantas outras, é uma importante ferramenta de auxílio para os empresários; no mundo dos negócios é imprescindível o uso de ferramentas eficientes que possibilitam acesso rápido às informações importantes para o desempenho das organizações,


ERP é uma delas; sigla do termo inglês Enterprise Resource Planning, e nada mais é que um pacote de ferramentas que integra todos os departamentos de uma empresa. A grande vantagem dessa tecnologia é que todos os dados passam a fluir pela companhia, eliminando relatórios em papel, fornecendo informações em tempo real da operação para a tomada de decisão.


Os ERPs são comercializados com um pacote de aplicações que interligam toda uma empresa, trazendo módulos de finanças, contabilidade, RH, produção, marketing e vendas, entre outros. Mais recentemente, esses sistemas engordaram e passaram a contar também com ferramentas de CRM (Customer Relationship Management), para gerenciar o relacionamento com o cliente; BI (Business Intelligence) para gerar relatórios de apoio à decisão; Supply Chain, para integrar a cadeia de fornecedores e soluções Web, já que a maioria das companhias tem um braço na Internet.




Popularização na década de 90
 
A tecnologia de ERPs começou a ganhar popularidade no Brasil no final da década de 90 depois da virada do bug do Milênio. No início era mais era mais um privilégio das grandes companhias, como Sadia, Petrobras, Vokswagen, Unilever etc. Mas, aos poucos, os preços desses pacotes foram caindo e as grandes fornecedoras desses produtos criaram programas para descer à base da pirâmide, uma vez que atingiram , atualmente, pequenas e médias empresa.


Agora o grande alvo dos fornecedores de ERP são as PMEs (Pequenas e Médias Empresas), segmento com baixa adesão a essa tecnologia. É por isso que as multinacionais SAP, Oracle e a estreante Microsoft no terreno de gestão empresarial estão com programas agressivos para competir com as brasileiras Microsiga e Datasul. Elas querem ganhar penetração nesse setor, oferecendo preços mais acessíveis e linhas de financiamentos para a compra, não apenas dos pacotes de gestão empresarial, mas também do hardware que vai rodar essas aplicações.




Gestão do negócio e conceito


O uso dessa ferramenta tornou-se uma necessidade em todas as organizações que planejam crescimento no mercado ou mesmo se manter atuante.


Ter essa tecnologia não é modismo, mas uma necessidade para garantir a sobrevivência de qualquer companhia, independente do ramo de negócios. Especialistas em tecnologia destacam que esses pacotes vêm com ferramentas que automatizam uma empresa de ponta a ponta, abrangendo controle de receita, fluxo de caixa, atendimento ao cliente e controle de estoque, entre outras áreas. Afinal, empresa que não dá lucro fecha as porta e a tecnologia é a melhor aliada do crescimento interno, a expansão, e consequentemente, a estabilidade econômica do país.


Para saber se a empresa está dando lucro, os especialistas dizem que o empresário tem de fazer um acompanhamento de perto de tudo o que ele vende e gasta e que o ERP é o softwere perfeito para fazer essa tarefa de forma automatizada. Suas ferramentas medem todos os resultados.


Por funcionar integrado com todos os departamentos, o ERP traça relatórios diários de clientes que não pagam, mostram produtos que estão dando prejuízos, equipamentos obsoletos, calcula custo de matéria-prima, entregas de pedidos fora do prazo e até deda o funcionário que não chega no horário. 


Com um ERP, a empresa tem como prever a entrega de um pedido colocado em linha pela equipe venda, pois o sistema mostra se há matéria-prima suficiente para produção. Com seus sistemas informatizados, a empresa sabe quanto está entrando e saindo de dinheiro e passa a controlar o seu negócio com mais eficiência. Hoje, com a competição acirrada, os que tiveram mais eficiência são os que conseguirão dar resposta mais rápida ao mercado.


A grande vantagem de um sistema de gestão empresarial é que a integração dos departamentos elimina redigitação das informações e consequentemente acúmulo de arquivos. Ou seja, um dado digitado uma vez fica disponível em todo o sistema.


Antes do ERP, as empresas tinham um sistema para cada departamento, muitos desenvolvidos internamente, as informações não fluíam pela empresa. Com a integração, a companhia passa a ter mais controle do negócio devido ao fluxo contínuo e em tempo real das informações.


Além de mais velocidade para atender o mercado, o ERP reduz custos operacionais e elimina erros e faz com que os negócios sejam mais bem controlados. Porém, para dar resultados um ERP precisa ser bem implantado e os usuários do sistema precisam estar treinados para conseguir extrair todos os benefícios.


É importante que os funcionários sejam preparados para se adaptarem ao sistema para evitar trabalhos independentes feito na maneira antiga, pois isso é um grande risco de desvio de informações importantes. É extremamente necessário quebrar os paradigmas e qualificá-los.


ERP (Enterprise Resource Planning) ou Planejamento de Recursos Empresarias também denominado como Sistemas de Gestão Empresarial. A solução ERP visa integrar as informações dentro de uma empresa, tendo como função principal criar um único fluxo de informação dentro da empresa.


A chave para o ERP é o monitoramento em tempo real das funções do negócio, permitindo a análise em tempo real, de questões-chave como qualidade, disponibilidade, satisfação do cliente, performance e lucratividade.


Os anos 90 assistiram ao surgimento e a um expressivo crescimento dos sistemas ERP no mercado de soluções de informática. As empresas reconheceram a necessidade de coordenar melhor as suas atividades dentro de uma cadeia de valor para eliminar desperdícios de recursos, reduzindo o custo e melhorando o tempo de resposta às mudanças das necessidades do mercado.


 


Exemplos de sistemas ERPs existentes no mercado:


R/3 da empresa alemã SAP


Baan IV da Holandesa Baan


OneWorld da americana JD Edwards


Oracle Financials, da americana Oracle


Magnus, da brasileira Datasul


Microsiga, da brasileira Microsiga


Logix, da brasileira Logocenter




Dados Importantes:


ERP (Enterprise Resource Planning) ou Planejamento de Recursos Empresarias também denominado como Sistemas de Gestão Empresarial.


(Um ERP é um pacote de software comercial. Portanto, muitas vezes realizar adaptações é um procedimento comum para que um ERP se torne compatível à realidade da empresa).


Os ERPs são comercializados com um pacote de aplicações que interligam toda uma empresa, trazendo módulos de finanças, contabilidade, RH, produção, marketing e vendas, entre outros.


É importante que os funcionários sejam preparados para se adaptarem ao sistema para evitar trabalhos independentes feito na maneira antiga, pois isso é um grande risco de desvio de informações importantes.


Ter essa tecnologia não é modismo, mas uma necessidade para garantir a sobrevivência de qualquer companhia, independente do ramo de negócios.






Avaliação do sistema ERP


• Possui um banco de dados único.


• Permite integração entre os setores da empresa.


• Permite o acesso fácil e imediato às informações.


• Agiliza o fluxo de informações entre as diversas áreas.


• Possibilita melhor gerenciamento das informações.


• Permite a racionalização e a agilidade de processos.


• Automatiza várias tarefas administrativas, garantindo maior controle.


• Oferece suporte à tomada de decisão.


• Possibilita a atualização do parque tecnológico da empresa.




Resultados que podem ser obtidos com a implantação do ERP




1. Evolução da base tecnológica que permite:


• redução no tempo de processamento das informações;


• obtenção das informações em tempo real;


• agilidade nas tarefas da empresa, pela otimização e uniformização dos procedimentos internos.


2. Integração entre as diversas áreas da empresa:


• auxiliada pela adoção de um único sistema em toda a empresa;


• auxilia o controle e integridade das informações, pois elimina redundância dos dados;


• permite a redução do fluxo de papéis.


3. Impacto no controle e gestão da empresa que pode ser percebido por:


• diminuição no retrabalho de tarefas administrativas;


• melhoria no desempenho da empresa;


• crescimento da empresa, possibilitado pelo controle em suas tarefas;


• centralização das atividades administrativas;


• otimização da comunicação;


• tomada de decisões com informações obtidas em tempo real;


• maior comprometimento e responsabilidade do funcionário no apontamento.


4. Impacto na administração de recursos humanos da empresa, percebido por:


• redução de custos por meio da redução de mão-de-obra e de horas extras;


• racionalização de recursos;


• melhoria do nível técnico dos funcionários em informática.




Vantagens e Desvantagens do ERP


 


A adoção de um sistema ERP possibilita que a organização elimine inúmeros sistemas separados e os substitue por um conjunto único e integrado de aplicações para a empresa toda. Geralmente, estes sistemas são obsoletos e tornam-se uma âncora para a organização, impedindo-a de prosseguir e permanecer competitiva.


Os sistemas ERP operam por meio de um banco de dados integrado e usam, essencialmente, um conjunto de dados para suportar todas as funções do negócio. Assim, as decisões sobre a otimização de uma captação de recursos ou a contabilidade de custo estão disponíveis para toda a empresa, em vez de serem vistos apenas por unidades operacionais.


Um projeto de ERP permite que a organização atualize e simplifique a tecnologia de informação empregada. Na implantação de um ERP, cabe à companhia especificar qual hardware, sistemas operacionais e banco de dados que deseja usar, eliminando confusões proporcionadas pelo uso de múltiplas plataformas.


Obter integralmente os benefícios do ERP não é simples ou automático. Embora ofereça muitas vantagens estratégicas para simplificar o sistema de transações de uma companhia, o ERP consome muito tempo, e sua implantação é complexa e, numa visão imediata parece muito caro. Em muitos casos é necessário mudanças radicais no modo como a empresa opera, para estar em conformidade com os processos de trabalho (melhores práticas) suportadas pelo ERP.




Complemento de informações referentes:


Os fornecedores de pacotes de software ERP utilizam freqüentemente o termo best practices (melhores práticas) para designar que os ERP são construídos tendo como base modelos padrão de processos de negócios.












Material Requirement Planning _ MRP




Material Requirement Planning _ planeamento das necessidades de materiais ;ou planejamento das necessidades de materiais, ou ainda, PNR_ , tem vindo a ser usado para dar significado a MRP I e a MRP II (Manufacturing Resource Planning).


Introduzido inicialmente, o MRP I foi sendo desenvolvido até se tornar MRP II que já tem em conta aspectos relacionados com finanças, compras e marketing. Este sistema, nomeadamente o MRP I tornou-se um conceito popular nos anos de 1960 e 1970, sendo também conhecido em português como PNR (planeamento das necessidades dos materiais).




MRP I


O MRP I é um sistema computarizado de controlo de inventário e produção que assiste a optimização da gestão de forma a minimizar os custos mas, mantendo os níveis de material adequados e necessários para os processos produtivos da empresa.


Componentes de um sistema MRP I


Sistema computorizado;


Sistema informativo de produção;


Inventário de produção;


Calendário de produção;


Sistema de gestão de inputs para produção.




Quando usar MRP I


Os sistemas MRP I são usualmente implementados quando uma ou mais condições das seguintes se verificam:


Quando a utilização (procura) de material é descontinua ou altamente instável durante o ciclo normal de operação de uma empresa. Esta situação é tipicamente classificada como produção intermitente ou operação job shop, ao contrário de um processo continuo de produção ou mesmo produção em série;


Quando a procura de material depende directamente da produção de produtos acabados ou de outro inventário específico. O MRP I pode ser visto como componente primário do planeamento da produção onde, a procura pelos componentes ou materiais depende da procura do produto final;


Quando o departamento de compras e os seus fornecedores, bem como as próprias unidades de produção da empresa possuem a flexibilidade para satisfazer encomendas e entregas semanalmente.




Vantagens do MRP I


Melhoramento do retorno do investimento;


Melhoramento dos resultados de performance da produção;


Controlo sobre a produção mais exacto;


Informação exacta, precisa e rápida;


Redução de stocks;


Encomendas realizadas faseadamente;


Menos material obsoleto;


Maior fiabilidade;


Melhor resposta à procura de mercado e às suas flutuações;


Redução de custos de produção.




Desvantagens do MRP I


O MRP I tem alguns contratempos e desvantagens que devem ser examinados minuciosamente por qualquer empresa que considere adoptar o sistema em questão. O MRP I não tem tendência a optimizar os custos de aquisição dos materiais. Como os níveis de stock são estabelecidos ao mínimo possível, os materiais têm que ser comprados em quantidades pequenas e de uma forma mais frequente, o que resulta num incremento dos custos de aquisição (ou também conhecidos como custos de aprovisionamento). Maiores custos de transporte são causa efeito visto que, a empresa está menos apta a descontos de encomendas de grandes quantidades. A empresa tem que comparar antecipadamente a redução nos seus custos de posse de material em stock face ao aumentos nos custos associados a encomendas frequentes e de pequenas quantidades. Outra desvantagem do MRP I é o potencial perigo duma redução ou mesmo paragem da produção que pode adver de factores como problemas de entrega não previstos e escassez de material. A existência dum stock de segurança fornece à produção alguma protecção contra imprevistos. Como os stocks de segurança são reduzidos, este nível de protecção é perdido. A desvantagem final do MRP I é devido à utilização de pacotes de software standardizados que, podem ser dificeis de adaptar a situações específicas de produção de uma determinada empresa. O software tem então que ser adaptado e modificado pela empresa de forma a que consiga satisfazer as necessidades únicas de determinada situação.




MRP II


O MRP I ainda é usado nos dias de hoje por bastantes empresas mas, este tem vindo a ser desenvolvido, adaptado e expandido de forma a incluir elementos de compras, financeiros, e marketing. Esta nova versão é chamada MRP II (manufacturing resource planning).O MRP II (manufacturing resource planning ou planeamento dos recursos de produção) incluí um conjunto completo de atividades envolvendo o planeamento e controlo de operações de produção.




Componentes de um sistema MRP II


O MRP II consiste numa variedade de módulos e funções que incluem:


Planeamento de produção;


Planeamento das necessidades;


Calendário geral de produção;


Planeamento das necessidades dos materiais (MRP I);


Shop floor control (SFC);


Compras.




Vantagens do MRP I


Redução de stocks;


Maior rotação de stocks;


Maior consistência nos tempos de entrega ao cliente;


Redução nos custos de aquisição de material;


Redução nos tempos de mão-de-obra.










Gerenciamento eletrônico de documentos _ GeD


Gerenciamento eletrônico de documentos ou Gestão electrónica de documentos (GED) é uma tecnologia que provê um meio de facilmente gerar, controlar, armazenar, compartilhar e recuperar informações existentes em documentos. Os sistemas GED permitem aos usuários acessar os documentos de forma ágil e segura, normalmente via navegador Web por meio de uma intranet coorporativa, a capacidade de gerenciar documentos é uma ferramenta indispensável para a Gestão do Conhecimento.


Documentos formam a grande massa de conhecimentos de uma empresa. O GED permite preservar esse patrimônio e organizar eletronicamente a documentação, para assegurar a informação necessária, na hora exata, para a pessoa certa. O GED lida com qualquer tipo de documentação.


Qualquer tipo de empresa, pequena, média ou grande, pode usar o GED, entre: escolas; empresas de advocacia; hospitais; administradoras de condomínios; empresas de recrutamento; escritórios de arquitetura, design e engenharia; assessorias de imprensa e de comunicação; e consultorias. Nas médias e grandes empresas, o GED poderá ser aplicado para setores específicos (RH, Treinamento, Contabilidade, Marketing, Informática). Este serviço avalia as necessidades específicas do cliente e oferece um sistema modular, o que possibilita a implantação gradativa do Gerenciamento Eletrônico de Documentos.




Gestão do Conhecimento


Hoje em dia, o mundo globalizado nos oferece milhares de informações divulgadas e acessiveis através de diversos meios. Ter controle, facilidade de acesso e manter um gerenciamento integrado sobre essas informações passou a ser um diferencial para que se possa atingir objetivos desejados e atualmente, gerenciar as informações passou a não ser mais suficiente, e de uma maneira integrada e relacionada, passou-se a falar de gerenciamento ou Gestão do conhecimento. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar, de modo que a informação possa ser utilizada para importantes ações e tomadas de decisões. Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe.


Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.


A gestão do conhecimento tem como objetivos:




  • Tornar acessíveis grandes quantidades de informação corporativa, compartilhando as melhores práticas e tecnologias.



  • Permitir a identificação e mapeamento dos ativos de conhecimento e informações ligados a qualquer organização seja ela com ou sem fins lucrativos (Memória Organizacional);



  • Apoiar a geração de novos conhecimentos, propiciando o estabelecimento de vantagens competitivas.



  • Dar vida aos dados tornando-os utilizáveis e úteis transformando-os em informação essencial ao nosso desenvolvimento pessoal e comunitário.



  • Organiza e acrescenta lógica aos dados de forma a torná-los compreensíveis.


O conhecimento pode ser implícito, tácito ou explícito.


Segundo especialistas, a unidade de análise do conhecimento não deve ser a organização, nem o indivíduo, mas sim grupos com contextos comuns.





Gestão do Conhecimento e Capital Humano nas Organizações


A economia da sociedade globalizada e interdependente traz mudanças radicais em termos do surgimento de uma nova sociedade, a sociedade da Era da Informação, que coloca o conhecimento como o ativo de produção mais importante do Terceiro Milênio.


Os recursos intangíveis entram em cena


A partir da década de 80 passa a surgir uma intensa busca por uma nova concepção e visão da empresa. Nasce então o conceito de Capital Intelectual, como forma de evidenciar e potencializar a força dos recursos intangíveis.


Essa emergência traz uma conseqüência fundamental para as organizações: a necessidade da revalorização do capital humano. A necessidade de mudança de paradigmas e enfoques.


Estratégia de capital humano


As mudanças acontecendo


Recursos tradicionais apenas proporcionam vantagens temporárias; O local do escritório perde importância na era digital;


As organizações estão reconhecendo que o último recurso da vantagem competitiva duradoura é o capital humano . Para elaborar a melhor estratégia de capital humano é preciso considerar três fatores:


Sistemas; Os fatos certos; Foco no valor.


Sistemas: compreender como várias práticas e programas de capital humano (remuneração, treinamento, gestão de carreiras e supervisão) trabalham em conjunto para produzir os retornos esperados.


Os fatos certos: contabilidade precisa e detalhada dos atributos da força de trabalho, assim como das práticas de capital humano assim que elas são realmente implementadas.


Foco no valor : um foco inflexível em como o capital humano impulsiona importantes resultados de negócio – faturamento, lucros, retenção do cliente e qualidade.


Companhias que começam a agir cedo na identificação e na medição dos fatores importantes de capital humano, e no ajuste fino da estratégia de capital humano podem delinear vantagens competitivas significativas e duradouras – às vezes, em questão de meses.


Sistemas de Gerenciamento de conhecimento


Sistemas de gestão do conhecimento


Os Sistemas de Gerenciamento de Conhecimento (Knowledge Management Systems) são soluções de TI que amparam as iniciativas empresariais típicas de Gestão do Conhecimento como identificação, criação, apresentação e distribuição do conhecimento dentro do contexto corporativo. (MVL)










Data Warehouse




Um data warehouse (ou armazém de dados, ou depósito de dados no Brasil) é um sistema de computação utilizado para armazenar informações relativas às atividades de uma organização em bancos de dados, de forma consolidada. O desenho da base de dados favorece os relatórios, a análise de grandes volumes de dados e a obtenção de informações estratégicas que podem facilitar a tomada de decisão.


O data warehouse possibilita a análise de grandes volumes de dados, coletados dos sistemas transacionais (OLTP). São as chamadas séries históricas que possibilitam uma melhor análise de eventos passados, oferecendo suporte às tomadas de decisões presentes e a previsão de eventos futuros. Por definição, os dados em um data warehouse não são voláteis, ou seja, eles não mudam, salvo quando é necessário fazer correções de dados previamente carregados. Os dados estão disponíveis somente para leitura e não podem ser alterados.


A ferramenta mais popular para exploração de um data warehouse é a Online Analytical Processing OLAP ou Processo Analítico em Tempo Real, mas muitas outras podem ser usadas.


Os data warehouse surgiram como conceito acadêmico na década de 80. Com o amadurecimento dos sistemas de informação empresariais, as necessidades de análise dos dados cresceram paralelamente. Os sistemas OLTP não conseguiam cumprir a tarefa de análise com a simples geração de relatórios. Nesse contexto, a implementação do data warehouse passou a se tornar realidade nas grandes corporações. O mercado de ferramentas de data warehouse, que faz parte do mercado de Business Intelligence, cresceu então, e ferramentas melhores e mais sofisticadas foram desenvolvidas para apoiar a estrutura do data warehouse e sua utilização.


Atualmente, por sua capacidade de sumarizar e analisar grandes volumes de dados,o data warehouse é o núcleo dos sistemas de informações gerenciais e apoio à decisão das principais soluções de business intelligence do mercado.




Arquitetura


O Armazenamento


O armazenamento se dá num depósito único mas que seja de rápido acesso para as análises. Tal armazenamento tem que ser histórico com todos os dados possíveis para que possa se ter uma análise mais bem apurada.




Modelagem Multidimensional


Os sistemas de base de dados tradicionais utilizam a normalização no formato de dados para garantir consistência dos dados e uma minimização do espaço de armazenamento necessário. Entretanto, algumas transações e consultas em bases de dados normalizadas podem se tornar lentas devido às operações de junção entre tabelas. Um Data Warehouse utiliza dados em formato de-normalizados. Isto aumenta o desempenho das consultas e, como benefício adicional, o processo torna-se mais intuitivo para os utilizadores comuns.




Metadado


O conceito Metadado é considerado como sendo os "dados sobre dados", isto é, os dados sobre os sistemas que operam com estes dados. Um repositório de metadados é uma ferramenta essencial para o gerenciamento de um Data Warehouse no momento de converter dados em informações para o negócio. Entre outras coisas, um repositório de metadados bem construído deve conter informações sobre a origem dos dados, regras de transformação, nomes e alias, formatos de dados, etc. Ou seja, esse "dicionário" deve conter muito mais do que as descrições de colunas e tabelas: deve conter informações que adicionem valor aos dados.








Tipo de Informação considerada Metadado


Os metadados são utilizados normalmente como um dicionário de informações e, sendo assim, devem incluir:


ORIGEM DOS DADOS - Todo elemento de dado precisa de identificação, sua origem ou o processo que o gera. Esta identificação é muito importante no caso da necessidade de saber informações sobre a fonte geradora do dado. Esta informação deve ser única, ou seja, cada dado deve ter uma e somente uma fonte de origem.


FLUXO DE DADOS - Todo elemento de dado precisa ter identificado os fluxos nos quais sofre transformações. É importante saber que dados servem de base para que processos.


FORMATO DOS DADOS - Todo elemento de dados deve ter identificado seu tamanho e tipo de dado.


NOMES E ALIAS - Todo elemento de dados deve ser identificado por um nome. Este nome pode ser da Área de Negócios ou um nome técnico. No caso de serem usados alias para os nomes, pode-se ter os dois. Devem existir padrões para criação de nomes e alias (ex.: convenções para abreviações), evitando assim ambigüidades.


DEFINIÇÕES DE NEGÓCIO - Estas definições são as informações mais importantes contidas nos metadados. Cada elemento de dado deve ser suportado por uma definição do mesmo no contexto da Área de Negócio. O método de manutenção destas informações também deve ser muito consistente, de forma que o usuário possa obter facilmente definições para as informações desejadas. Nestas definições devem ser evitadas referências a outros metadados que necessitem de uma segunda pesquisa para melhor entendimento.


REGRAS DE TRANSFORMAÇÃO - São consideradas como sendo as Regras de Negócio codificadas. Estas regras são geradas no momento da extração, limpeza e agrupamento dos dados dos Sistemas Operacionais. Cada regra de transformação codificada deve estar associada a um elemento de Metadado. Se mais de uma aplicação contiver a mesma regra de transformação, deverá ser garantido que estas sejam idênticas.


ATUALIZAÇÃO DE DADOS - O histórico das atualizações normalmente é mantido pelo próprio banco de dados, mas definir um elemento de metadado, indicando as datas de atualização dos dados, pode ajudar o usuário no momento de verificar a atualidade dos dados e a consistência da dimensão tempo do Data Warehouse.


REQUISITOS DE TESTE - Identifica os critérios de julgamento de cada elemento de dado. Valores possíveis e intervalos de atuação. Deve conter também padrões para procedimentos de teste destes dados.


INDICADORES DE QUALIDADE DE DADOS - Podem ser criados índices de qualidade baseados na origem do dado, número de processamentos feito sobre este dado, valores atômicos X valores sumariados, nível de utilização do dado, etc.


TRIGGERS AUTOMÁTICOS - Podem existir processos automáticos associados aos metadados definidos. Estes processos ou triggers devem estar definidos de forma que possam ser consultados por usuário e desenvolvedores, para que os mesmos não venham a criar situações conflitantes entre as regras definidas nestes processos.


RESPONSABILIDADE SOBRE INFORMAÇÕES - Deve ser identificado o responsável por cada elemento de dados do Data Warehouse e também o responsável pela entrada de metadados.


ACESSO E SEGURANÇA - Os metadados devem conter informação suficiente para que sejam determinados os perfis de acesso aos dados. Deve-se poder identificar que usuários podem ler, atualizar, excluir ou inserir dados na base. Deve haver, também, informações sobre quem gerencia estes perfis de acesso e como se fazer contato com o Administrador da Base de Dados.


Data Marts


O Data Warehouse é normalmente acedido através de Data Marts, que são pontos específicos de acesso a subconjuntos do Data Warehouse. Os Data Marts são construídos para responder prováveis perguntas de um tipo específico de usuário. Por exemplo: um Data Mart financeiro poderia armazenar informações consolidadas dia-a-dia para um usuário gerencial e em periodicidades maiores (semana, mês, ano) para um usuário no nível da diretoria. Um Data Mart pode ser composto por um ou mais cubos de dados.


Hoje em dia, os conceitos de Data warehouse e Data Mart fazem parte de um conceito muito maior chamado de Corporate Performance Management.




Extração de Dados


Os dados introduzidos num Data Warehouse geralmente passam por uma área conhecida como área de stage. O stage de dados ocorre quando existem processos periódicos de leitura de dados de fontes como sistemas OLTP. Os dados podem passar então por um processo de qualidade, de normalização e gravação dos dados no Data Warehouse. Esse processo geralmente é realizado por ferramentas ETL.






Ferramentas


OLAP


As ferramentas OLAP (do inglês, Online Analytical Processing) são geralmente desenvolvidas para trabalhar com banco de dados de-normalizados, embora existam ferramentas que trabalham com esquemas especiais de armazenamento, com dados (informações) normalizados.


Essas ferramentas são capazes de navegar pelos dados de um Data Warehouse, possuindo uma estrutura adequada tanto para a realização de pesquisas como para a apresentação de informações.


Nas ferramentas de navegação OLAP, é possível navegar entre diferentes níveis de granularidades (detalhamento) de um cubo de dados. Através de um processo chamado Drill o usuário pode aumentar (Drill down) ou diminuir (Drill up) o nível de detalhamento dos dados. Por exemplo, se um relatório estiver consolidado por países, fazendo um Drill down, os dados passarão a ser apresentados por Estados, cidades, bairros e assim sucessivamente até o menor nível de detalhamento possível. O processo contrário, o Drill up, faz com que os dados sejam consolidados em níveis superiores de informação.


Outra possibilidade apresentada pela maioria das ferramentas de navegação OLAP é o recurso chamado Slice and dice. Esse recurso é usado para criar visões dos dados por meio de sua reorganização, de forma que eles possam ser examinados sob diferentes perspectivas.


O uso de recursos para manipular, formatar e apresentar os dados de modo rápido e flexível é um dos pontos fortes de um data warehouse. Essa característica faz com que a apresentação de relatórios na tela seja mais comum do que imprimi-los. Além disso, o usuário tem liberdade para examinar as informações que quiser de diversas maneiras e, ao final, pode imprimir e até mesmo salvar as visões mais importantes para uma futura consulta.





Data Mining




Mineração de dados




Mineração de dados (também conhecida pelo termo inglês data mining) é o processo de explorar grandes quantidades de dados à procura de padrões consistentes, como regras de associação ou sequências temporais, para detectar relacionamentos sistemáticos entre variáveis, detectando assim novos subconjuntos de dados.


Esse é um tópico recente em ciência da computação mas utiliza várias técnicas da estatística, recuperação de informação, inteligência artificial e reconhecimento de padrões.




Visão geral


A mineração de dados é formada por um conjunto de ferramentas e técnicas que através do uso de algoritmos de aprendizagem ou classificação baseados em redes neurais e estatística, são capazes de explorar um conjunto de dados, extraindo ou ajudando a evidenciar padrões nestes dados e auxiliando na descoberta de conhecimento. Esse conhecimento pode ser apresentado por essas ferramentas de diversas formas: agrupamentos, hipóteses, regras, árvores de decisão, grafos, ou dendrogramas.


O ser humano sempre aprendeu observando padrões, formulando hipóteses e testando-as para descobrir regras. A novidade da era do computador é o volume enorme de dados que não pode mais ser examinado à procura de padrões em um prazo de tempo razoável. A solução é instrumentalizar o próprio computador para detectar relações que sejam novas e úteis. A mineração de dados (MD) surge para essa finalidade e pode ser aplicada tanto para a pesquisa cientifica como para impulsionar a lucratividade da empresa madura, inovadora e competitiva.


Diariamente as empresas acumulam grande volume de dados em seus aplicativos operacionais. São dados brutos que dizem quem comprou o que, onde, quando e em que quantidade. É a informação vital para o dia-a-dia da empresa. Se fizermos estatística ao final do dia para repor estoques e detectar tendências de compra, estaremos praticando business inteligence (BI). Se analisarmos os dados com estatística de modo mais refinado, à procura de padrões de vinculações entre as variáveis registradas, então estaremos fazendo mineração de dados. Buscamos com a MD conhecer melhor os clientes, seus padrões de consumo e motivações, em organizações grandes nas quais o dono não atende mais no balcão. Através da MD, esses dados agora podem agregar valor às decisões da empresa, sugerir tendências, desvendar particularidades dela e de seu meio ambiente e permitir ações melhor informadas aos seus gestores.


Pode-se então diferenciar o business inteligence (BI) da mineração de dados (MD) como dois patamares distintos de atuação. O primeiro visa obter a partir dos dados operativos brutos, informação útil para subsidiar a tomada de decisão nos escalões médios e altos da empresa. O segundo busca subsidiar a empresa com conhecimento novo e útil acerca do seu meio ambiente. O primeiro funciona no plano tático, o segundo no estratégico.


Etapas da mineração de dados


Os passos fundamentais de uma mineração bem sucedida a partir de fontes de dados (bancos de dados, relatórios, logs de acesso, transações, etc.) consistem de uma limpeza (consistência, preenchimento de informações, remoção de ruído e redundâncias, etc.). Disto nascem os repositórios organizados (Data Marts e Data Warehouses).






É a partir deles que se pode selecionar algumas colunas para atravessarem o processo de mineração. Tipicamente, este processo não é o final da história: de forma interativa e frequentemente usando visualização gráfica, um analista refina e conduz o processo até que os padrões apareçam. Observe que todo esse processo parece indicar uma hierarquia, algo que começa em instâncias elementares (embora volumosas) e terminam em um ponto relativamente concentrado.


Encontrar padrões requer que os dados brutos sejam sistematicamente "simplificados" de forma a desconsiderar aquilo que é específico e privilegiar aquilo que é genérico. Faz-se isso porque não parece haver muito conhecimento a extrair de eventos isolados. Uma loja de sua rede que tenha vendido a um cliente uma quantidade impressionante de um determinado produto em uma única data pode apenas significar que esse cliente em particular procurava grande quantidade desse produto naquele exato momento. Mas isso provavelmente não indica nenhuma tendência de mercado.




Localizando padrões


Padrões são unidades de informação que se repetem. A tarefa de localizar padrões não é privilégio da mineração de dados. O cérebro dos seres humanos utiliza-se de processos similares, pois muito do conhecimento que temos em nossa mente é, de certa forma, um processo que depende da localização de padrões. Para exemplificar esses conceitos, vamos propor um breve exercício de indução de regras abstratas. Nosso objetivo é tentar obter alguma expressão genérica para a seguinte seqüência:




Seqüência original: ABCXYABCZKABDKCABCTUABEWLABCWO


Observe atentamente essa seqüência de letras e tente encontrar alguma coisa relevante. Veja algumas possibilidades:


Passo 1: A primeira etapa é perceber que existe uma seqüência de letras que se repete bastante. Encontramos as seqüências "AB" e "ABC" e observamos que elas ocorrem com freqüência superior à das outras seqüências.


Passo 2: Após determinarmos as seqüências "ABC" e "AB", verificamos que elas segmentam o padrão original em diversas unidades independentes:


"ABCXY"


"ABCZK"


"ABDKC"


"ABCTU"


"ABEWL"


"ABCWO"


Passo 3: Fazem-se agora induções, que geram algumas representações genéricas dessas unidades:


"ABC??" "ABD??" "ABE??" e "AB???",


onde '?' representa qualquer letra


No final desse processo, toda a seqüência original foi substituída por regras genéricas indutivas, o que simplificou (reduziu) a informação original a algumas expressões simples. Esta explicação é um dos pontos essenciais da mineração de dados, como se pode fazer para extrair certos padrões de dados brutos. Contudo, mais importante do que simplesmente obter essa redução de informação, esse processo nos permite gerar formas de predizer futuras ocorrências de padrões.




Data mining, ou mineração de dados, é o processo de descoberta de padrões implícitos existentes em grandes massas de dados. Apesar de existirem ferramentas que ajudam na execução do processo, o Data mining não tem automatização simples (muitos discutem se é sequer factível) e precisa ser conduzido por uma pessoa, preferencialmente com formação em Estatística ou áreas afins.




Exemplo teórico


Um site de vendas quer que quando seu cliente entre no site ele veja produtos similares ao que ele já havia comprado ou olhado. Então ele deverá armazenar o trajeto do cliente pelo site para que consiga traçar o perfil do cliente.




Notas


No Brasil, pode-se usar também o termo "padronização"


↑ 2,0 2,1 Formato livre, sem padrão definido. No Brasil, é comum usar o termo "desnormalizados"


↑ No Brasil,usa-se o termo "usuário"


↑ No Brasil, o termo equivale a "sintetizados".


↑ No Brasil, esse termo não é usado. O termo usado é "acessado"(do verbo acessar).


↑ Em Portugal, o termo usado é "utilizador".


↑ Mudança de padrão ou norma de organização.


↑ 8,0 8,1 Detalhar, expor minuciosamente


↑ 9,0 9,1 sumarizar, condensar, resumir


↑ em Portugal:Ecran


↑ em Portugal: utilizador




Exemplo prático


Vamos observar aqui apenas um pequeno exemplo prático do que podemos utilizar com as expressões abstratas genéricas que obtivemos. Uma dessas expressões nos diz que toda vez que encontramos a seqüência "AB", podemos inferir que iremos encontrar mais três caracteres e isto completaria um "padrão". Nesta forma abstrata ainda pode ficar difícil de perceber a relevância deste resultado. Por isso vamos usar uma representação mais próxima da realidade.


Imagine que a letra 'A' esteja representando um item qualquer de um registro comercial. Por exemplo, a letra 'A' poderia significar "aquisição de pão" em uma transação de supermercado. A letra 'B' poderia, por exemplo, significar "aquisição de leite". A letra 'C' é um indicador de que o leite que foi adquirido é do tipo desnatado. É interessante notar que a obtenção de uma regra com as letras "AB" quer dizer, na prática, que toda vez que alguém comprou pão, também comprou leite. Esses dois atributos estão associados e isto foi revelado pelo processo de descoberta de padrões.


Esta associação já nos fará pensar em colocar "leite" e "pão" mais próximos um do outro no supermercado, pois assim estaríamos facilitando a aquisição conjunta desses dois produtos. Mas a coisa pode ir além disso, bastando continuar nossa exploração da indução.


Suponha que a letra 'X' signifique "manteiga sem sal", e que a letra 'Z' signifique "manteiga com sal". A letra 'T' poderia significar "margarina". Parece que poderíamos tentar unificar todas essas letras através de um único conceito, uma idéia que resuma uma característica essencial de todos esses itens. Introduzimos a letra 'V', que significaria "manteiga/margarina", ou "coisas que passamos no pão". Fizemos uma indução orientada a atributos, substituímos uma série de valores distintos (mas similares) por um nome só.


Ao fazer isso estamos perdendo um pouco das características dos dados originais. Após essa transformação, já não sabemos mais o que é manteiga e o que é margarina. Essa perda de informação é fundamental na indução e é um dos fatores que permite o aparecimento de padrões mais gerais. A vantagem desse procedimento é de que basta codificar a seqüência original substituindo a letra 'V' em todos os lugares devidos. Assim fica essa seqüência transformada:


ABCVYABCVKABDKCABCVUABEWLABCVO


Daqui, o sistema de mineração de dados irá extrair, entre outras coisas, a expressão "ABCV", que irá revelar algo muito interessante:


A maioria dos usuários que adquiriram pão e leite desnatado


também adquiriram manteiga ou margarina.


De posse desta regra, fica fácil imaginar uma disposição nas prateleiras do supermercado para incentivar ainda mais este hábito. Em linguagem mais lógica, pode-se dizer que pão e leite estão associados (implicam) na aquisição de manteiga, isto é, .




Exemplos Reais


Wal-Mart


Embora recente, a história da mineração de dados já tem casos bem conhecidos. O mais divulgado é o da cadeia estado-unidense Wal-Mart, que identificou um hábito curioso dos consumidores. Ao procurar eventuais relações entre o volume de vendas e os dias da semana, o software apontou que, às sextas-feiras, as vendas de cervejas cresciam na mesma proporção que as de fraldas. Crianças bebendo cerveja? Não. Uma investigação mais detalhada revelou que, ao comprar fraldas para seus bebês, os pais aproveitavam para abastecer as reservas de cerveja para o final de semana.




Vestibular PUC-RJ


Utilizando as técnicas da mineração de dados, um programa de obtenção de conhecimento depois de examinar milhares de alunos forneceu a seguinte regra: se o candidato é do sexo feminino, trabalha e teve aprovação com boas notas no vestibular, então não efetivava a matrícula. Estranho, ninguém havia pensado nisso. Mas uma reflexão justifica a regra oferecida pelo programa: de acordo com os costumes do Rio de Janeiro, uma mulher em idade de vestibular, se trabalha é porque precisa, e neste caso deve ter feito inscrição para ingressar na universidade pública gratuita. Se teve boas notas provavelmente foi aprovada na universidade pública onde efetivará matrícula. Claro que há exceções: pessoas que moram em frente à PUC, pessoas mais velhas, de alto poder aquisitivo e que voltaram a estudar por outras razões que ter uma profissão, etc.. Mas a grande maioria obedece à regra anunciada.