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Frases Eternas

Filósofos & Poetas

domingo, 20 de julho de 2008

A imagem que eu amo

Veja como é linda!

Sol; seu nome é Sol.


Meus olhos pasmam, choram de tanto fascínio.

Pra mim, ela é pura beleza e mistério, como um sol nascente.


Repare nos olhos; que brilho!

Há uma luz que vem vindo, vindo, é como um imã atraindo algo

Do íntimo da minha alma para um encontro fatal

Nesse infinito luminoso de complexa obscuridade...


E nesse cenário matizado por essa ansiedade deleitosa e de melancólica resignação

É onde o destino há de se cumprir.


Mas veja, há também uma alegria tão eloqüente,

Capaz de contagiar a paisagem com esplendores de felicidade,

Que todas as fases de dor se apagariam pelos espasmos de gozos.


Veja como ela é linda!

É minha angústia e meu bálsamo;

Mas também minha esperança de felicidade.

É o sentido do meu amanhã

É a razão que me leva a todas as razões;


Acima de tudo ela é humana.


Puxa; Ela é mesmo muito linda! Divina.

Áah!!!...


Chove.

Desde ontem chove.

Ininterruptamente chove.

Meu Deus, como chove!


Uma enxurrada devastadora desce,

Levando sonhos...

Arrasta grinaldas e trepadeiras

Leva tudo: marias e margaridas;

Nuvens hospedeiras...

Revolve o obscuro

Extrai a seiva às entranhas

E deixa expostas raízes.

E chove.

Torrencialmente chove.

Desde ontem chove.

Ontem, não sei quando...


Águas imundas inundam planícies;

Do alto se vê lama,

Como manto sujo estendido,

Uma mancha de dor e saudade, no gosto,

Meio que doce, no nada vivido.

E chove!

Chove música.

A música que chove, chove num grito,

Um gemido.

Chove como nunca!


Mal posso ver meus pés!...


Chove às enxurradas!

De alto a baixo, chove.

Tudo pára nas encostas,

Se espalha pela margem...

Depois de tudo, acaba.

Acaba; tudo acaba.

Bem ou mal, tudo finda, tudo termina;

Acaba!...

E torna-se fértil a várzea.


Pensando bem, nem tudo.





Abstrato

Uma flor na mão

Na parede o retrato

O nariz sedutor rouba...

A paisagem deserta

_ do quarto, do tempo_...

"O perfume" abstrato.

_ o quinhão que lho coube.

De costas para tudo olho,

Olho pela janela,

O vôo da águia.

Céu azul...

E o infinito é infinito!


O céu é azul!

Na cascata do beija-flor

Na névoa que se agita

Nas almas que perambulam

Na escuridão adormecida

No ar sem vento

Nas asas, nos lamentos...

O céu é azul; e o infinito é infinito!

Infinito-zul!

Infinitamente azul!...


No muro e no gi z

No dia surdo da manhã recém-nascida

No encanto absurdo

Na rua sem saída

No embaço da janela;...

Em tudo, eu a vejo...,

Há um pouco dela!...


_ Meu coração: um espaço de espera._

Em tudo, há um muito,

_ Quanto dela há?! _

Meu Deus, quanto dela!

Um muito, do muito do nada,

_ Muito pouco... _

do que foi sem nunca estar;

Um muito do todo que nunca houve...


Em tudo há um muito:

_ Um exagero de desperdício!

Uma imensidão de nada!

Uma porção infinda de vício,

Até em mim!?

Há muito!...

E neste par por inteiro!

Menos no quarto

Menos na espera

No eu, nessa cela...

No espaço que é dela.



"Otimista"

Quando...

Ah! Eu rio.

Eu rio muito!

Às vezes canto;

Geralmente quando choro, canto.

Sou um altruísta!

Compartilhar é tudo.

Viver é o máximo!

A vida é doce, e um encanto!...


Canto; como um altruísta canto.

E como canta um altruísta?


Eu vivo nunca minto.

Sou um artista!

Só quando sou eu, sou triste.

Triste otimista!

Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs!